sexta-feira, 31 de agosto de 2012


REDES SOCIAIS E COMUNIDADES VIRTUAIS PARA A PRESERVAÇÃO E TRANSMISSÃO DAS TRADIÇÕES GAÚCHAS NA INTERNET




Pesquisadora discute responsabilidade social

O Debate Finep desta quinta-feira (30), teve como tema "Responsabilidade social: limites e potencialidades para o desenvolvimento sustentável", com a palestrante convidada Patrícia Almeida Ashley, pesquisadora do Instituto de Geociência da Universidade Federal Fluminense (UFF).
Em sua palestra, Patrícia abordou a questão da responsabilidade social, "frequentemente reduzida a conceitos ingênuos, que não levam em conta dimensões e relações mais amplas e interdependentes", segundo ela.
 
Segundo Patrícia, não é possível ser socialmente responsável isoladamente. "As partes - os diversos atores - têm de ser entendidas como integrantes de uma rede, e essa deve existir num determinado território e corte temporal", afirma Patrícia. Segundo a pesquisadora, o desenvolvimento sustentável, como um produto final, é um conceito autolimitante.
 
"Ser socialmente responsável é um compromisso contínuo, pelo comportamento ético. É mais uma questão processual do que um resultado. Não é um produto final; é o processo de gestão. E para isso é essencial uma visão em longo prazo, que seja alinhada a políticas públicas de Estado, muito além de Governo, que duram apenas quatro anos", diz.
 
Patrícia afirmou ainda que as políticas que visem ao desenvolvimento sustentável não podem ser deslocadas como políticas setoriais de um ministério, por exemplo, mas teriam de ser transversais.  A pesquisadora criticou também o que chamou de "visão purista", comumente difundida, de que o desenvolvimento sustentável só teria três dimensões - social, ambiental e econômica. "Esse processo é impensável sem se considerarem as dimensões política, cultural e jurídica, entre outras", explicou. Patrícia afirma que o caminho para se abraçar essa questão de forma profunda passa, entre outros temas, pela educação, conscientização, gestão de recursos humanos e políticas públicas adequadas às realidades culturais e regionais.
 
Patrícia Almeida Ashley tem pós-doutorado em Responsabilidade Social, Desenvolvimento e Equidade pelo ISS (International Institute for Social Studies), nos Países Baixos. É também coordenadora das redes EcoConsCiência e Ecocidades, da UFF, onde é pesquisadora.
 
Debate Finep - O objetivo da série Debate Finep é criar um espaço aberto e permanente de debate entre a Financiadora de Estudos e Projetos e a sociedade, para subsidiar a construção de ações de apoio à inovação de forma democrática, transparente e eficiente.
 
Participam dos debates interlocutores internos e externos à Finep, que contribuam para o acúmulo de conhecimento sobre políticas de fomento a C,T&I - Ciência, Tecnologia e Inovação. Mais informações pelo e-maildebate@finep.gov.br.
(Ascom da Finep)
 

quinta-feira, 30 de agosto de 2012


Cientista americano destaca os desafios da ciência para o século XXI

O século XXI é um dos mais desafiadores para humanidade diante das mudanças climáticas e degradação da terra em meio ao crescimento da população mundial que precisa de garantia de alimentos, de água com qualidade e energia. A avaliação é do cientista e presidente da Rede Interamericana de Academias de Ciências (Ianas) e professor da Universidade da Califórnia (EUA), Michael Clegg, em videoconferência realizada na tarde de ontem (29) na sede da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), onde é realizado o primeiro encontro preparatório para a sexta edição do Fórum Mundial de Ciência que será realizado no Rio de Janeiro, em novembro de  2013.
Com o tema "O papel das redes de Academias de Ciência", a palestra de Clegg foi realizada por videoconferência em razão do furacão Isaac que atrapalhou sua vinda ao Brasil.
 
"O século XXI é um dos mais desafiadores para a ciência e a humanidade porque as estimativas são de crescimento da população mundial nos próximos anos, quando temos os grandes desafios internos de produzir alimentos, de garantir a qualidade da água e fornecer energia, em um momento em que enfrentamos mudanças climáticas que trazem grandes impactos no mundo todo", disse ele.
 
"Teremos de enfrentar, nessa transição, a degradação da terra e a preservação de ecossistemas e espécies. E esses desafios terão de ser enfrentados pela ciência", acrescentou.
 
Ao abordar o tema de sua palestra, o cientista fez uma pergunta. "Por que a voz da ciência é tão importante para o futuro?". Em seguida ele respondeu: "A resposta é porque a ciência é a forma mais aceitável de criação de conhecimento que lida, exclusivamente, com a forma com que os eventos acontecem; sempre precisando ser confirmada, reproduzida e sempre baseada nas evidências". Segundo ele, a evidência e a previsibilidade são os maiores valores da ciência.
 
O presidente da Ianas destacou que a ciência é também uma atividade social e considerou fundamental a ética na ciência. "O sistema ético da ciência é também crucial para o bem estar da humanidade no futuro. A ciência permite uma abertura e respeito pelo próximo e pela evidência".
 
Em sua palestra, Clegg discorreu sobre o papel das redes de Academias de Ciência que, segundo ele, têm de ter credibilidade para levar ao público informações sobre políticas de ciência e tecnologia para solucionar os problemas da sociedade; e sugerir programas educacionais para vários segmentos.  
 
(Viviane Monteiro - Jornal da Ciência)
 
Recebi da Renate Landshoff.

Produtividade e Redes Sociais, do Sílvio Meira.

http://www1.folha.uol.com.br/fsp/mercado/63572-produtividade-e-redes-sociais.shtml

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Texto de Luis Fernando Sayão.
uma arquitetura generica para sistemas de biblioteca digital como pretexto para criação de uma agenda de pesquisa

http://inseer.ibict.br/ancib/index.php/tpbci/article/viewArticle/22