Repositório

A participação ativa das redes sociais no movimento revolucionário na Tunísia

Revolution et Réseau Sociaux

Témoignage post révolutionnaire en Tunisie

Article Nabira Jadir - Dysola




Livros interessantes com respectivos links:


Comunicação mediada pelo computador e redes sociais na Internet - de Raquel Recuero
http://www.editorasulina.com.br/detalhes.php?id=574  


O culto do amador:
http://www.zahar.com.br/doc/t1262.pdf

Letramento informacional
http://leunb.bce.unb.br/bitstream/handle/123456789/22/Letramento_Informacional.pdf?sequence=3


Manual de catalogação para obras raras
https://www.bu.ufmg.br/boletim/Manual_Obras%20Raras_Completo_Versao%20Publicada.pdf

Lei de acesso a informação
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2012/Decreto/D7724.htm




REDES SOCIAIS


Análise de redes sociais como metodologia de apoio para a discussão da interdisciplinaridade na ciência da informação

Análise de redes sociais: aplicação nos estudos de transferência da informação

Redes Sociais: posições dos atores no fluxo da informação

Softwares para análise de Redes Sociais - ARS




Informação, Conhecimento e Tecnologia
Texto para discussão - Encontro: 31/03/2012

Edison Ferreira de Macêdo


            As analises e pesquisas desenvolvidas por Piaget (1970) e Vygotsky (1998) na primeira metade do século XX acerca do processo de desenvolvimento e aprendizagem mostram que o conhecimento se da desde o exterior, o meio social, ao interior do sujeito, sendo assim, um processo de internalização.  
            A implantação da abordagem construtivista do conhecimento educacional deu-se na década de 1980. Nesse contexto, o objetivo do ensino/aprendizagem seria o de favorecer a descoberta individual e não mais de determinar a velocidade e a forma de construção do conhecimento (BARROS, 2003).
            Assim, durante a década de 1980, as novas ideias colocadas pela abordagem social interacionista sugerem que o  aprendiz é parte de um grupo social e deve ter iniciativa para questionar, descobrir e compreender o mundo a partir de interações com os demais elementos do contexto histórico no qual está inserido. O conhecimento é parte da convivência social, estimulando a troca de informações em busca da construção de um conhecimento coletivo e compartilhado (BARROS, 2003).

SISTEMAS COMPUTACIONAIS

Segundo Moran (1997), nos anos 1990 os sistemas computacionais passam a ser vistos como um meio de comunicação e disseminação do conhecimento. A operacionalização da internet traz uma nova perspectiva de aplicação da informática ao conhecimento. Propiciando a troca de experiência, de duvidas, de materiais, as trocas pessoais, tanto de quem está perto como longe geograficamente. A partir de hipertextos compartilhados e de ferramentas de comunicação assíncrona (correio eletrônico, mural) e sincrônica (chats, videoconferências).

REDES TEMÁTICAS

            Associação entre telecomunicação e redes de computadores que possibilita a comunicação entre sujeitos através desse suporte tecnológico. Neste caso, a interação entre sujeitos é a essência da mídia, o correio eletrônico, as “salas de bate-papo on-line” ou chats e as videoconferências largamente utilizadas para debates assíncronos e sincronizados.

Os Ciberespaços

            As ultimas décadas trouxeram mudanças marcantes para a Educação. O avanço dos estudos sobre as teorias construtivistas e sócio-construtivistas da aprendizagem, a informática e outros avanços tecnológicos modificaram não  s­ó a concepção tradicional de aprendizagem, como também a noção de tempo e espaço. Neste contexto, surge o que o romancista norte-americano, William Gibson, em 1984, denominou “cyberespace”
            Diante dessas reflexões defrontamo-nos com as novas tecnologias que chegam como artefatos que ampliam e facilitam algumas habilidades do homem. Pierre Lévy (1999), filósofo francês que estuda a CIBERCULTURA, aponta algumas transformações nas relações do conhecimento dentro dessa perspectiva tecnológica.

O Contexto Ciberespacial de Informação e Conhecimento

            A união dos sistemas de telefonia com a informática, levando à criação da telemática, os processos de comunicação e de tratamento da informação atingiram um nível inédito de vivência da cibernética, criando via internet, uma nova dimensão de estudo.
            Este novo estado é baseado em concepções alteradas dos tradicionais valores de tempo e espaço no circuito da informação virtual, além de propor inúmeros problemas que podem ser resumidos numa proposta de estudo que trate das possibilidades de percepção, representação, tratamento da informação e interfaces no ciberespaço.
            Ciberespaço é uma palavra criada, no inicio da década de 1980, por William Gibson. Apesar de permanecer atrelada a uma visão distorcida e parcial do futuro, a invenção do neologismo por Gibson já nomeava claramente um novo estagio de desenvolvimento da cultura, baseado na expansão da tecnologia digital. Desta forma, o ciberespaço, muito além da invenção de um romancista, constitui-se atualmente como um conceito que procura dar conta de um novo universo, paralelo, criado e sustentado pela união em rede de milhares de computadores do planeta, um universo conectado através de linhas de comunicação.
            Este universo dá forma a um tráfego  global de conhecimentos, informações, através de imagens, textos, sons que constituem ambientes virtuais por onde circulam avatares (representações do homem no ciberespaço) e infobots (sistemas artificial), presença nunca vistas na superfície da Terra a não ser nestes novos padrões eletrônicos.

A HIPERMIDIA

Na hipermídia, o autor dá lugar a um novo personagem, o estimulador, aquele que disponibiliza informação nesta teia multimidiática, enquanto o leitor ou telespectador passivo assume o papel de colaborador, interferindo nas informações, enriquecendo e dinamizando o ciclo efetivo da comunicação
            A hipermídia vem sendo construída e testada a todo instante apoiada em quatro pilares que representam o novo, ainda que nem tão novo assim, suporte para comunicação entre símios humanos: o conceito de multiplicidade; de acessibilidade; de conectividade e de interatividade (NEVES & VASCONCELOS, 1999).

Conceito de Multiplicidade

Está diretamente relacionado à possibilidade de utilizarmos diferentes estímulos para transmitir uma mensagem. No entanto, programas de televisão, filmes de cinema ou peças de teatro já gozavam do direito de misturar sons, textos e imagens em um mesmo ambiente.

Conceito de acessibilidade

Trata do acesso distribuído aos sistemas de informação que marcaram o século XX; o cinema, o telefone, o rádio e depois a televisão encurtaram as distâncias, aproximaram culturas.
A hipermídia baseada na união da telefonia com os sistemas computadorizados multimidiáticos uniu estas duas características dos meios de comunicação do século XX, instalando-se em nossos lares através das redes telemáticas.    Mas não é apenas esta união a verdadeira novidade da hipermídia, com a evolução deste meio cibernético, nos vemos hoje diante de dois novos conceitos que juntos modificam ou diferenciam finalmente a hipermídia dos demais sistemas que conhecemos.

Conceito de Conectividade

             A conectividade, trata das interligações (links) explicitas entre diferentes sistemas e abre portas para uma nova narrativa, baseada em estruturas segmentadas que se fundem não apenas a partir da intenção daquele que as projeta, mas principalmente, dos interesses daqueles que a está consultando.          

Conceito de Interatividade

O mais inovador dos conceitos que regem a hipermídia, a interatividade refere-se ao caráter aberto destes sistemas, onde usuários podem interferir nos documentos, registrando suas opiniões e transformando quase que imediatamente a informação, dando vida ao processo de construção do conhecimento.
            Atingimos um estágio de maturidade tal no meio cibernético, que não podemos mais aceitar reproduções de sistemas anteriores nesta nova dimensão, os velhos livros eletrônicos e revistas digitais transformaram-se há muito em websites dinâmicos, regidos essencialmente pela interatividade e conectividade. Assim, os sistemas hipermídia constroem em uma nova oralidade, resgatando o caráter dialógico perdido ou pelo menos escondido entre as entranhas dos documentos mumificados, símbolos da era industrial.

A Educação Virtual

Segundo Lévy (1999), “toda e qualquer reflexão séria sobre o devir dos sistemas de Educação e formação na cibercultura deve apoiar-se numa analise prévia da mutação contemporânea da relação do saber”. Hoje cada vez mais rápido tornam-se obsoletas as competências que adquirimos em nossa formação, havendo necessidade constante de renovação de nossos saberes. O Know-how tão valorizado no paradigma tradicional, cede lugar ao que denomina-se expertise. O domínio do conhecimento, a capacidade de vislumbrar novos conceitos e saber aplicá-los com caráter inovador tornam-se fatores decisivos na sociedade da cibercultura.

Proposta de atividades período 2012.1 Grupo de pesquisa da Informação ao Conhecimento- PPGCI-UFPB

            Propormos  algumas atividades a serem viabilizadas em nosso Grupo de Estudo, não restringindo a possibilidade dos integrantes definirem outras propostas de acordo com suas expectativas.



Planejamento das  atividades a serem desenvolvidas no ambiente virtual do grupo (Blog)


1 – Apresentação do Grupo de pesquisa (lista de participantes)

      Esta atividade tem como principal objetivo estimular os integrantes a se inscreverem na lista de participantes do ambiente virtual (Blog) de estudos, solicitando que cada um deles descreva de forma resumida os motivos pelos quais ele está participando do grupo e as suas expectativas.

2- Pesquisa na WEB

Pesquisa de documentos na web referentes ao tema de pesquisa inserindo referencias aos documentos na lista da biblioteca do blog. Partindo do pressuposto de que o estudante pesquisador deve ser entendido como um elemento ativo no grupo. O objetivo central desta atividade é dar ao estudante a oportunidade de participar do processo de definição e seleção das informações que serão discutidas pelo grupo.

3 – Comunicação Síncrona

Dialogo com hora marcada na sala de bate-papo da área de convivência. Esta atividade tem como principal objetivo, estimular os estudantes a se colocarem a respeito do tema tratado. E´importante lembrar que esta atividade não tem uma função conclusiva, mas ao contrario, os estudante e pesquisadores devem utilizar de forma questionadora. O bate-papo tem como uma de suas principais características, o dinamismo do dialogo em tempo-real, e, deve ser explorado como tal.

4 – Comunicação Assíncrona (Mural Virtual)

Inserir mensagens no mural virtual da área de convivência com um resumo do que está sendo trabalhado nas atividades junto ao grupo. O resultado desta atividade pode ser discutido em debates e encontros (presencial ou virtual) com o grupo para que as diferentes visões de temas possam ser compartilhadas entre o grupo.


REFERÊNCIAS

PIAGET, J. “Piaget’s Theorie”, In: P.H. Mussen (Ed.) Carmichael,s manual of child psychology. New York, 1970.

VYGOTSKY, L.S. “Pensamento e Linguagem”/L.S. vygotsky; tradução de Jefferson Luiz Camargo; revisão técnica José Cippola Neto. 2ª  ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

BARROS, Simone; MARTINS, Angélica (org) Cibercampus; experiências em educação a distância. Recife; Editora Contra Luz, 2003.

LÉVY, Pierre. EducaçãoeCibercultura. http://portoweb.com.br/PierreLevy/educaecyber.html. 1999.

MORAN, M. J. “Como utilizar a Internet na Educação”. In Revista da Ciência da Informação On-line – Biblioteca Virtual. Vol. 26 n. 2, PP 146-153, mai-ago, 1997, http;//ibict.br/cionline/260297/índex.html.

NEVES, A. M. M. & VASCONCELOS, A. M. L. “ A design model for hypermidia grafic interface”. 8th Internacional Conference on Human-Computer Interection, Munich – germany, 1999. http;hci99.iao.fhg.de/hci99/pôster.html. 1999.






QUALIDADE DA INFORMAÇÃO


AIMQ: a methodology for information quality assessment

Qualidade da informação na indústria bancária: o caso dos bancos públicos

Métricas para avaliar a qualidade da informação